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dc.contributor.author Corção, Gustavo
dc.date.accessioned 2024-09-12T11:34:58Z
dc.date.available 2024-09-12T11:34:58Z
dc.date.issued 1959-09-03
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/20.500.11959/5929
dc.description.abstract Critica a superficialidade da legislação trabalhista e a maneira como o governo brasileiro trata a questão da justiça social. Relata um episódio em que trabalhadores de uma empresa foram obrigados a usar tamancos devido a uma exigência do Ministério do Trabalho, evidenciando o caráter simbólico dessa legislação, que se preocupa apenas com aspectos superficiais e não com as reais condições de vida dos trabalhadores. Reflete sobre como a justiça social deve englobar não apenas fatores econômicos, mas também a atuação de um governo justo e eficiente, que promova o bem comum. Para ele, a legislação trabalhista e as exigências do Ministério, embora pareçam proteger os trabalhadores, na verdade mascaram a exploração do coração humano. A proteção oferecida nas horas de trabalho não se estende à vida pessoal dos trabalhadores, que continuam a viver em condições precárias fora do ambiente de trabalho. Critica a hipocrisia dos governos, que transferem às empresas a responsabilidade pela proteção dos trabalhadores, enquanto negligenciam seu papel como promotores de justiça social. Conclui que, em vez de resolver os problemas estruturais, o governo promove inimizade entre classes sociais e impõe uma falsa justiça social baseada em medidas paliativas e ineficazes. Para ele, a verdadeira justiça social só pode ser alcançada com um governo que realmente se comprometa com o bem-estar de todos. pt_BR
dc.publisher Correio do Povo pt_BR
dc.subject Justiça social; Legislação trabalhista; Governo; Exploração; Ministério do Trabalho; Operários; Condições de vida; Injustiça pt_BR
dc.title Justiça Social (1959-09-03) pt_BR
dc.type Other pt_BR


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