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dc.contributor.author | Corção, Gustavo | |
dc.date.accessioned | 2024-09-12T11:48:05Z | |
dc.date.available | 2024-09-12T11:48:05Z | |
dc.date.issued | 1959-02-12 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/5931 | |
dc.description.abstract | Critica veementemente o carnaval, considerando-o uma festa lúgubre e sem sentido. Para ele, o carnaval, apesar de sua origem religiosa, perdeu seu propósito original e tornou-se uma celebração vazia. Argumenta que o carnaval, antes associado à preparação para a Quaresma com a ideia de “adeus à carne”, evoluiu para uma festividade repleta de ambiguidade e tentações. Considera a atual celebração carnavalesca como uma impostura, marcada por uma falta de verdadeira alegria e por um excessivo controle e promoção governamental, que desvirtua o espírito original da festa. Sugere que aqueles que ainda desejam celebrar deveriam encontrar uma nova data para suas festividades, já que, na sua visão, o carnaval não é mais apropriado para tal. Critica a promoção do carnaval pelo governo e a oficialização de escolas de samba, considerando tais ações como uma forma de enganar o público com uma falsa aparência de diversão. Também lamenta o declínio da participação familiar e o entusiasmo popular que, segundo ele, eram mais evidentes na primeira metade do século XX. Se lembra de sua própria aversão ao carnaval desde a infância e defende a prática de retiros espirituais durante o carnaval, não como um refúgio, mas como uma oportunidade de reflexão. Em contraste, a presidente da Associação dos Pais de Família, sra. Mena Vidal Leite Ribeiro, defende que, embora o carnaval possa ter aspectos negativos, dançar e usar fantasias decentes não é imoral. Ela enfatiza a importância de proteger as crianças da influência de músicas e comportamentos impróprios associados à festa. | pt_BR |
dc.publisher | Correio do Povo | pt_BR |
dc.subject | Carnaval; Sentido religioso; Ambiguidade; Impostura; Governo; Quaresma; Crítica social | pt_BR |
dc.title | Diz Gustavo Corção: "Carnaval é Festa Lugubre, Não Tem Mais Sentido" (1959-02-12) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |