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Critica veementemente o carnaval, considerando-o uma festa lúgubre e sem sentido. Para ele, o carnaval, apesar de sua origem religiosa, perdeu seu propósito original e tornou-se uma celebração vazia. Argumenta que o carnaval, antes associado à preparação para a Quaresma com a ideia de “adeus à carne”, evoluiu para uma festividade repleta de ambiguidade e tentações. Considera a atual celebração carnavalesca como uma impostura, marcada por uma falta de verdadeira alegria e por um excessivo controle e promoção governamental, que desvirtua o espírito original da festa. Sugere que aqueles que ainda desejam celebrar deveriam encontrar uma nova data para suas festividades, já que, na sua visão, o carnaval não é mais apropriado para tal. Critica a promoção do carnaval pelo governo e a oficialização de escolas de samba, considerando tais ações como uma forma de enganar o público com uma falsa aparência de diversão. Também lamenta o declínio da participação familiar e o entusiasmo popular que, segundo ele, eram mais evidentes na primeira metade do século XX. Se lembra de sua própria aversão ao carnaval desde a infância e defende a prática de retiros espirituais durante o carnaval, não como um refúgio, mas como uma oportunidade de reflexão. Em contraste, a presidente da Associação dos Pais de Família, sra. Mena Vidal Leite Ribeiro, defende que, embora o carnaval possa ter aspectos negativos, dançar e usar fantasias decentes não é imoral. Ela enfatiza a importância de proteger as crianças da influência de músicas e comportamentos impróprios associados à festa. |
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