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Explora a filosofia aristotélica das categorias, que são classificações fundamentais do ser. Aristóteles, em sua obra "Organon", apresentou dez categorias que ajudam a compreender o mundo: substância, quantidade, qualidade, relação, entre outras. A distinção entre "substância" e "acidente" é crucial. Substância refere-se ao ser em si, com a capacidade própria de existir, como um cavalo; enquanto acidentes são atributos ou condições que só existem em relação à substância, como a cor ou o movimento do cavalo. Discute a dificuldade de separar substância de acidentes na prática filosófica. Enquanto Aristóteles viu substância como a base da realidade, os acidentes são os aspectos que percebemos e conhecemos. A filosofia moderna, no entanto, tem debatido essa distinção. Algumas correntes filosóficas priorizam a substância, enquanto outras enfatizam os acidentes, criando debates contínuos sobre a natureza do ser e da existência. Critica a abordagem simplista de algumas filosofias modernas que tratam a distinção como uma questão meramente conceitual, sugerindo que muitos pensadores contemporâneos falham em enfrentar a complexidade da realidade. Observa que o atual ambiente filosófico, marcado por uma abordagem empírica e científica, muitas vezes ignora a profundidade metafísica dos conceitos aristotélicos. Conclui que a filosofia deve buscar uma abordagem mais humilde e generosa, que reconheça a riqueza e a complexidade do ser, em vez de reduzir a realidade a categorias simplificadas. |
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