Resumo:
Critica a intervenção da COPAP na regulação das taxas das escolas privadas. Segundo ele, o governo alega que essas instituições estavam aumentando os preços de forma abusiva, o que ele considera falso. Argumenta que, comparado a outros serviços e produtos, o custo do ensino é relativamente baixo. Usando exemplos, ilustra que o valor pago por uma educação de qualidade é inferior ao gasto com itens como manicure e engraxamento de sapatos. Também critica a baixa remuneração dos professores nas escolas privadas, comparando-a desfavoravelmente a outros profissionais que ganham muito mais por serviços menos complexos. Destaca a falta de valorização da profissão docente e sugere que o baixo salário pode levar a uma crescente desvalorização e ao ingresso de pessoas menos qualificadas no magistério. Argumenta que a verdadeira questão não é o preço do ensino, mas a falta de infraestrutura e a qualidade da educação pública. Denuncia o cinismo dos governantes que, enquanto impõem restrições ao setor privado, falham em oferecer soluções efetivas e em investir na expansão e melhoria das escolas públicas. A crítica se estende à maneira como o governo prioriza gastos pomposos em vez de resolver problemas básicos como a falta de vagas escolares e água potável, refletindo uma gestão pública ineficaz e desconectada das reais necessidades da população.