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Aborda uma série de incidentes envolvendo a Aeronáutica e a polícia, que refletem uma crise na ordem e na disciplina militar e civil. Narra um evento no qual soldados da Aeronáutica invadiram um distrito policial, agrediram funcionários e destruíram equipamentos com picaretas. Expressa medo e preocupação com a crescente violência e a deterioração da autoridade, que parece se espalhar pelo país. Analisa o comportamento dos militares, criticando a destruição de objetos inertes, como mesas e máquinas de escrever, o que ele considera um sinal de selvageria e falta de civismo. Questiona a motivação por trás do uso de picaretas e aponta que a violência não é justificada, mesmo que o ato tenha sido uma reação a uma prisão aparentemente injusta de um militar. Também critica a falta de controle e a possibilidade de que tais ações possam se repetir em outras áreas, como o 3º Distrito e a Marinha. Reflete sobre a ausência de um governo forte e coeso, sugerindo que o país está se desintegrando em uma série de conflitos internos e desordem. Por fim, faz uma ironia ao comparar a violação da ordem pelos militares com as ações do presidente Juscelino Kubitschek, que havia feito uma proeza ao ultrapassar a barreira do som. Critica a tentativa do presidente de associar esse feito à coragem e à competência, considerando-a uma demonstração de inconsequência e falta de sensatez, sugerindo que a situação do país é mais complexa e preocupante do que qualquer feito simbólico pode representar. |
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