Resumo:
Argumenta que é natural e necessário que a juventude se preocupe com questões públicas, pois a indiferença cívica seria desastrosa para o futuro de qualquer nação. No entanto, enfatiza que o principal dever cívico dos jovens é se preparar adequadamente para a vida pública, em vez de se lançar prematuramente na política e na administração. Destaca que o conhecimento e a experiência são necessários para liderar e tomar decisões, e que a juventude deve focar em sua formação e no debate de grandes temas, como a independência e o parlamentarismo, sem recorrer a métodos violentos, como greves e motins. Critica a intervenção de estudantes em decisões administrativas, como a recente insatisfação com o aumento do preço dos transportes coletivos, apontando que essa reação é impulsionada por uma visão simplista e demagógica da realidade. Sugere que a juventude deve compreender melhor os fenômenos econômicos, em vez de reagir apenas aos efeitos de problemas complexos, como a inflação. Em sua mensagem final, aconselha os jovens a estudarem e se prepararem para a vida pública, intervindo na esfera das ideias e dos princípios, onde podem realmente fazer a diferença