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Romain Rolland, um dos maiores espíritos do nosso tempo, destacou-se por sua busca incansável pelas questões fundamentais da humanidade. Ele é considerado um espírito universal e cristão, promovendo a fraternidade e condenando a violência, similarmente a Tolstoi e Gandhi. No entanto, sua vida, marcada por altos ideais, culminou em uma morte torturante. Rolland não sofreu apenas com os horrores físicos de um campo de concentração, mas sim com uma dor existencial que refletia a agonia de milhões. Diante da devastação da Europa, ele sentiu a inutilidade de sua pregação pacifista e lamentou a impossibilidade de apagar a violência que permeava o mundo. Em seu último momento, Rolland reconheceu que, em um mundo dominado pela violência, é necessário contrabalançar a violência dos maus com a dos bons. Essa realização não diminui o valor de sua mensagem pacifista. Embora as sementes do bem possam demorar a germinar, ainda há esperança de que um dia floresçam. Essa possibilidade pode ter sido o consolo que acompanhou Rolland em sua profunda agonia. |
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