Resumo:
Critica a prática de competições esportivas em escolas, especialmente em contextos infantis e adolescentes. Distingue entre educação física e desporto, destacando que essas atividades têm métodos e finalidades distintas. A educação física visa o desenvolvimento harmônico do organismo, focando na saúde e no bem-estar do indivíduo. Já o desporto, que inclui competições como futebol, funciona mais como um espetáculo e pode prejudicar os participantes, visto que a competição extrema pode levar ao desgaste físico e psicológico, principalmente em crianças e adolescentes, cujos corpos ainda estão em desenvolvimento. Compara o desporto aos antigos jogos circenses romanos, onde os gladiadores se sacrificavam para entreter e distrair o público. Argumenta que o mesmo ocorre hoje, com atletas muitas vezes sendo tratados como meros instrumentos que se descartam quando se lesionam. Propõe que, ao menos nas escolas, as atividades esportivas competitivas sejam substituídas por práticas de educação física verdadeiras, como ginástica e exercícios rítmicos, que promovem a saúde sem os malefícios da competição.