dc.description.abstract |
Aborda a rápida disseminação do fascismo pelo mundo, comparando-o a uma pandemia que devastou nações como uma gripe mortal. Inicialmente, parecia impossível combater esse flagelo, impulsionado pela predisposição de certos países. No entanto, assim como as epidemias têm seu ciclo natural de surgimento, expansão, declínio e desaparecimento, o fascismo também não escapou a essa regra da natureza, destinada a proteger a sobrevivência da espécie. Embora o fascismo tenha sido visto por alguns como uma nova forma política do século, sua essência era tão antiga quanto a humanidade, e seu declínio veio acompanhado de um rastro de imensas tragédias. Contudo, essa queda nem sempre ocorre de forma rápida ou regular; por vezes, novos focos surgem inesperadamente, mas são apenas os últimos suspiros de um regime moribundo. A situação na Argentina é apresentada como uma das últimas manifestações dessa pandemia totalitária, com o país reagindo vigorosamente contra o despotismo. A febre alta que se observa é um sinal de resistência e vitalidade, diferentemente do marasmo que caracteriza regimes senis e decadentes. |
pt_BR |