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Critica a tendência humana de atribuir características próprias à Divindade, um fenômeno chamado antropomorfismo. Embora compreensível, essa prática reflete a limitação da mente humana, que molda a concepção divina conforme suas próprias capacidades e limitações. Destaca que a revelação divina se adapta à capacidade de compreensão de cada pessoa, variando desde formas rudimentares até concepções mais elevadas. No entanto, denuncia a deturpação dessa ideia quando os homens reduzem a Divindade a um instrumento de seus interesses, paixões e até crimes. Exemplifica essa crítica com o caso específico da Argentina, onde Nossa Senhora das Mercês foi nomeada generala do Exército Argentino, com a insígnia colocada em sua imagem na Catedral de Buenos Aires. Vê esse ato como uma blasfêmia, pois rebaixa a santidade ao terreno dos interesses políticos. A Virgem, que deveria ser uma intercessora sublime, é retratada como subordinada ao governo, transformada em um símbolo de apoio às autoridades, o que ilustra a distorção religiosa que o texto critica. |
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