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Analisa a renúncia de Alfredo Palácios à reitoria da Universidade de Buenos Aires, destacando-a como um “grande e nobre documento”. Palácios se posiciona entre a razão e a força, onde, mais uma vez, o espírito triunfa sobre a matéria. Sua decisão, fundamentada na crença de que a lei perdeu valor diante do despotismo, reflete um forte compromisso com a educação e a dignidade do professor. Ele afirma que, apesar das limitações do cargo, sua essência como educador o obriga a ser um criador de ações e tendências morais, e não apenas um funcionário sem alma. A renúncia de Palácios, que defendeu colegas demitidos ilegalmente, redefine o papel do professor como formador de cidadãos, e não apenas um divulgador de conhecimento. Essa lição transcende o ambiente universitário, servindo como um exemplo para homens públicos que, mesmo diante da ilegalidade e da violência, devem opor-se a essas forças com a firmeza de suas consciências. O ato de Palácios é uma inspiração para a luta pela justiça e pela moralidade na educação e na sociedade. |
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