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Analisa a situação política da Itália após a queda do fascismo. Observa que as forças populares estão unidas contra o opressor, com partidos políticos ressurgindo e demonstrando maturidade ao adiar a definição do regime político para um momento posterior à vitória. No entanto, figuras como Forza e Benedetto Croce se recusam a apoiar um governo liderado pelo rei Vitor Manuel ou pelo príncipe herdeiro, o que gera divisões na opinião pública. Embora sua posição possa parecer mesquinha à primeira vista, defende que ela é justificada. Argumenta que o rei falhou em proteger as instituições ao entregar o país ao fascismo, participando indiretamente de seus crimes durante duas décadas. Assim, a reabilitação do rei é questionável, especialmente porque a moralidade deve estar presente tanto na política quanto na vida privada. Enfatiza que todos devem arcar com as consequências de seus atos, pois, sem essa responsabilização, as distinções entre bem e mal se desvaneceriam, comprometendo os princípios éticos fundamentais da sociedade. |
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