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Reflete sobre a profunda conexão entre palavras e seus significados, enfatizando como os nomes servem como símbolos que vão além de meras denominações. A relação íntima entre continente e conteúdo torna impossível dissociá-los; cada palavra evoca um universo complexo de sensações, imagens e emoções. Ilustra essa ideia através dos nomes de ruas, destacando que denominações como "Rua da Praia" ou "Praça da Matriz" estão impregnadas de história e significado, ao passo que nomes mais recentes, como "Rua dos Andradas," são percebidos como rótulos simples. Argumenta que, nas sociedades com maior sensibilidade histórica, a conservação de nomes seculares é vital, pois eles evocam a tradição e a memória coletiva. Enfatiza a resistência à mudança de nomes, usando como exemplo a controvérsia sobre a renomeação da cidade de Rio Pardo para Rio Pavão. Para os habitantes, o nome antigo não é apenas uma etiqueta, mas um símbolo carregado de significado, que revoca a gloriosa história e a identidade da cidade. Assim, defende a importância de preservar esses nomes que conectam as gerações. |
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