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Expressa sua decepção e perplexidade em relação ao "Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa" organizado pela Academia Brasileira de Letras e publicado pelo Governo. Inicialmente, acreditava que essa obra seria fundamental para estabelecer normas gráficas definitivas e resolver as incertezas ortográficas que permeiam a língua. No entanto, após a publicação, revela que o vocabulário foi desautorizado pelo Ministro da Educação, que o considerou apenas mais um trabalho da iniciativa privada, sem a autoridade oficial esperada. Essa declaração provoca um choque na Academia, semelhante a uma "bomba" em seu interior. Suspeita que, por trás dessa decisão, existe uma resistência à reforma ortográfica e um espírito rebelde que desafia a conformidade. Critica o humorismo que permeia essas decisões ministeriais, considerando-o mais perigoso do que o mero humor das palavras. Conclui que a expectativa de um modelo consolidado para a grafia da língua portuguesa se esvaziou, deixando os falantes sem um guia confiável para a ortografia. |
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