Resumo:
Aborda como a falha da conspiração contra Hitler é vista como um acontecimento lamentável, pois muitas vidas poderiam ser poupadas com uma vitória contra o nazismo. No entanto, argumenta que, de uma perspectiva mais ampla, essa falha pode ser vista como um fato providencial. Alerta que a paz será sempre instável enquanto houver povos, como os alemães, que veneram o deus da guerra, seja ele Wotan ou Marte. A mentalidade guerreira da Alemanha, segundo ele, não é uma característica irremediável do povo germânico, mas uma deformação que pode ser corrigida. Para que isso ocorra, é necessário que os alemães enfrentem as consequências de seus atos, sentindo na própria pele os horrores da guerra. Acredita que a única forma de tratar essa "doença" é através do sofrimento que decorre de suas próprias falhas. Critica a ideia de desmembrar ou desarmar a Alemanha, alertando que isso poderia ressuscitar um orgulho nacional excessivo, sugerindo que uma paz prematura seria uma desgraça e que o verdadeiro castigo deve vir através da guerra que a Alemanha provocou.