Resumo:
Analisa as abordagens de dois jornalistas norte-americanos em relação à paz mundial: Dorothy Thompson e Walter Lippmann. Thompson é idealista e defende a criação de uma sociedade de nações que una as forças globais para garantir justiça e segurança. Em contraste, Lippmann, que se vê como realista, aborda a paz de maneira mais limitada, concentrando-se na resolução das contas entre vencedores e vencidos após a guerra. Ele sugere que a reconstrução do futuro só pode ser considerada depois que a guerra for resolvida, refletindo uma visão que, segundo Pilla, está presa ao passado e não promove mudanças substanciais. Lippmann propõe um mundo dividido em quatro esferas de influência, com cada potência vencedora responsável pela manutenção da paz, mas Pilla critica essa abordagem por perpetuar uma "paz armada" que, na verdade, pode gerar mais conflitos. Descreve Lippmann como alguém que, ao ignorar as causas das guerras, caminha no escuro, sem direção clara para um futuro pacífico e sustentável.