Resumo:
Critica a atual abordagem do turismo no Brasil, que se distancia de seus valores tradicionais, enfatizando a necessidade de um turismo mais autêntico e enriquecedor. Argumenta que, enquanto o turismo pode ser uma fonte importante de renda e uma forma de conhecimento cultural, a concepção predominante no país tem se reduzido a um foco excessivo em jogos e cassinos como atrativos principais. Destaca que o verdadeiro turismo deve valorizar as belezas naturais, os monumentos históricos e as obras de arte, além das estações de repouso com climas saudáveis e propriedades terapêuticas. Lamenta que cidades sem atrativos naturais ou culturais estejam sendo transformadas em destinos turísticos apenas pela construção de cassinos. Para ele, essa visão distorcida reduz o turismo a uma mera exploração do jogo, comparando o Brasil a um “monstruoso principado de Mônaco”. Conclui que essa abordagem não apenas empobrece a experiência turística, mas também ignora a riqueza cultural e natural do país, que merece ser apreciada e valorizada.