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Comenta a intenção do general De Gaulle de promover uma reforma constitucional na França, substituindo a república parlamentar por uma república presidencialista, no modelo americano. Critica essa mudança, considerando que, em vez de resolver problemas, ela traria instabilidade política ao país, que havia experimentado mais de meio século de ordem e liberdade. Sugere que a reforma reflete as tendências autoritárias de De Gaulle, que prefere um sistema em que o presidente detenha maior poder, como nos Estados Unidos, em vez do modelo britânico, onde o governo é mais dependente do parlamento. Embora reconheça que a constituição francesa tem falhas, acredita que o problema não está no parlamentarismo, mas na ausência de mecanismos de equilíbrio de poderes, como a possibilidade de dissolver o parlamento. Segundo ele, um verdadeiro democrata reformaria o sistema para aperfeiçoá-lo, mantendo o parlamentarismo, mas ajustando esses pontos, em vez de tentar suprimir o modelo vigente em favor de um presidencialismo autoritário. |
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