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Discute a intensa polêmica nos Estados Unidos sobre a nova organização mundial pós-guerra, destacando um debate entre o jornalista Walter Lippmann e Sumner Welles. Observa que, apesar da relevância dos debatedores, a discussão não esclarece as questões centrais sobre a paz mundial. Lippmann parece cético em relação à verdadeira paz, buscando apenas uma trégua favorável aos interesses americanos, enquanto Welles acredita na necessidade de um regime jurídico internacional para garantir a paz, mas cede a alguns preconceitos do colega. Argumenta que a paz é desejável, mas questiona se é possível alcançá-la sem novos fundamentos para a vida internacional. Enfatiza que o conceito de soberania deve perder seu caráter absoluto e que a igualdade deve ser um princípio da nova ordem internacional. Defende que, se as nações mais fortes têm interesse em conter agressores, as nações menores e mais fracas também precisam ser incluídas na manutenção da justiça e da lei internacionais, visando um equilíbrio e uma estrutura pacífica mais eficaz. |
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