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Discute a confusão em torno do plebiscito e das eleições no Brasil, destacando três correntes principais sobre o tema. A primeira corrente anseia pelo plebiscito, previsto na carta de 10 de novembro, enquanto a segunda defende que, após tantos anos, o regime atual está legitimado pela aceitação popular. A terceira corrente, a qual se alinha, propõe a convocação de uma assembleia constituinte para que a nação possa expressar livremente sua vontade. Argumenta que o atual regime foi instaurado por um golpe de Estado que não foi submetido à sanção popular, uma formalidade que não foi cumprida ao longo dos sete anos do regime. Assim, a constituição outorgada caducou. A convocação do povo às urnas deve ocorrer legal e moralmente para eleger uma convenção nacional que possa manifestar a soberania popular. Conclui que, se a maioria optar por manter o regime atual, isso deve ser aceito, mas a única solução para a confusão é a reunião dessa convenção. |
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