Resumo:
Em sua reflexão sobre o cenário político brasileiro, destaca a urgência da consulta popular, mesmo em tempos de guerra. Em um diálogo sobre a necessidade de um plebiscito, ele argumenta que não há razões válidas para adiar as eleições. Para ele, a experiência democrática não deve ser comprometida por um conflito em andamento, pois países envolvidos na guerra ainda consultam suas populações. Contesta a ideia de que a consulta às urnas é dispensável, afirmando que a Constituição prevê essa consulta e sua ausência significaria um retrocesso. Também critica a noção de buscar soluções "brasileiras" para problemas universais. Defende que é essencial aprender com exemplos de outros países, especialmente aqueles com democracias consolidadas. Segundo ele, o processo eleitoral deve respeitar formalidades, evitando que qualquer cidadão vote apenas com uma identidade simples, assegurando assim a integridade do sufrágio. Em suas observações, menciona que a guerra deve ser combatida com um espírito de paz e organização internacional, não como uma inevitabilidade. Conclui que, embora a guerra não deva ser considerada um destino inevitável, é um flagelo que ainda se faz presente, enfatizando a necessidade de soluções políticas e a construção da paz a partir de ideais democráticos.