Resumo:
Aborda a crítica de um leitor sobre a democracia, destacando que, embora este sistema seja ideal, os resultados insatisfatórios se devem às imperfeições humanas. Refuta a ideia de que a solução está na transformação violenta do homem, sugerindo que a evolução moral e social tem ocorrido ao longo dos séculos. Argumenta que a percepção de que o homem não melhorou ao longo do tempo é um erro de perspectiva, resultado de uma visão distorcida que enfatiza os problemas atuais em comparação com as barbaridades do passado, como a escravidão. Ressalta que, apesar dos males que ainda persistem, muitos comportamentos antes considerados normais hoje são vistos como monstruosidades. Observa que o progresso é um processo lento, mas seguro, tanto em termos morais quanto científicos, enfatizando que as bases do conhecimento atual estão na antiguidade. Conclui reconhecendo que o debate sobre a proposta de soluções violentas para os problemas democráticos deve ser discutido em outra ocasião, sugerindo que a evolução pacífica é a melhor abordagem.