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Comenta o apelo de Miguel Maura ao generalíssimo Franco, pedindo que ele evite uma nova guerra civil ao abdicar do poder e permitir o retorno do regime republicano na Espanha. Considera o apelo judicioso, pois poderia encerrar um período de sofrimento e dar início a uma nova era de liberdade. No entanto, classifica-o como desarrazoado, já que acredita que um ditador não renunciará voluntariamente ao poder. Argumenta que a história mostra que as ditaduras se estabelecem por astúcia ou violência, mas somente caem pela força. Enfatiza que o poder absoluto embriaga o ditador, que ignora as insatisfações populares e não tem a coragem de romper a solidariedade com seus cúmplices. Embora Maura possa ter buscado um consolo pessoal com seu apelo, afirma que sua esperança é ilusória, pois as ditaduras não sabem morrer serenamente, um privilégio reservado aos justos. |
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