Resumo:
Critica a prorrogação do mandato do parlamento britânico durante a guerra, questionando sua aplicação no Brasil. Ressalta que a Inglaterra, imersa no conflito, possui um governo de coalizão unificado, e que o parlamento britânico continua funcionando de forma regular, com eleições parciais e uma opinião pública ativa. Destaca que a prorrogação do mandato britânico é uma medida excepcional, aceitando a necessidade de manter a unidade governativa para vencer a guerra, mas enfatiza que essa decisão é temporária e respaldada por um processo democrático. Em contraste, questiona a situação brasileira, indagando se há um governo de coalizão e quando foi a última vez que o mandato parlamentar foi cumprido, sugerindo que a prorrogação no Brasil não seria legítima. Critica a falta de representatividade e a suspensão das instituições democráticas, insinuando que, ao contrário da Inglaterra, o Brasil não tem justificativas válidas para adiar as eleições. Assim, defende a urgência de restaurar a democracia e a representação popular no Brasil.