Resumo:
No dia 10 de novembro, o Chefe da Nação, Getúlio Vargas, costuma se dirigir às forças armadas e ao povo, reforçando a responsabilidade coletiva pela manutenção do regime. No entanto, a fala presidencial deste ano não atendeu às expectativas populares. Depois que seus ministros fizeram discursos, a população aguardava uma declaração clara sobre a realização das eleições, mas Vargas fez apenas uma referência vaga à "complementação" das instituições previstas na carta de 10 de novembro. Essa falta de clareza gerou incerteza e confusão sobre o processo eleitoral. Pilla destaca que, se a intenção é realizar eleições verdadeiras, é essencial iniciar a implementação de medidas preparatórias, pois não se pode improvisar na véspera da votação. A ansiedade sobre o futuro das eleições se intensifica, e a mensagem de Vargas não trouxe a tranquilidade esperada. As pessoas anseiam por eleições legítimas, temendo que se apresentem soluções superficiais sob o pretexto da falta de tempo. Há uma necessidade urgente de ações concretas por parte do governo para atender a essa demanda popular por eleições reais.