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Critica a falta de mudanças significativas no cenário internacional após a guerra, argumentando que os estadistas estão mais preocupados em preservar as velhas concepções e estruturas que levaram a conflitos devastadores. Destaca a ausência de um plano coerente para uma verdadeira organização internacional, evidenciada por ações que refletem antigos imperialismos, como as negociações entre De Gaulle e Stalin, e as compensações territoriais à Polônia. Para ele, isso sugere que, ao invés de um novo mundo, está se gestando um cenário para uma nova guerra ainda mais catastrófica. Refuta a ideia de que a humanidade não aprendeu com os horrores da guerra, apontando que, embora os povos possam esquecer, eles acabam assimilando a lição de que a guerra não traz benefícios a ninguém. O verdadeiro aprendizado deve recair sobre os estadistas, que continuam presos a ideias ultrapassadas de soberania e poder. Conclui que a urgente reeducação dos líderes é essencial para evitar a repetição dos erros do passado e construir um futuro pacífico. |
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