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dc.contributor.author | Pilla, Raul | |
dc.date.accessioned | 2024-10-01T14:11:29Z | |
dc.date.available | 2024-10-01T14:11:29Z | |
dc.date.issued | 1944-01-11 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/6146 | |
dc.description.abstract | No discurso de Ano Novo, o chefe do Estado, Getúlio Vargas, se dirigiu à Nação, mas sua fala não trouxe a esperada esperança de um “Ano Bom”. Apesar de destacar um rol de realizações e promessas, o discurso careceu da principal promessa de eleições livres. A referência à complementação do regime instaurado em 1937, que já deveria ter ocorrido há sete anos, não satisfez as expectativas do povo. A complementação deveria ter sido precedida por um plebiscito, permitindo que a população se manifestasse sobre o regime. A demanda mais esperada era a convocação de uma Assembleia Constituinte para definir a organização política do país. Vargas proferiu seu discurso em um contexto em que o totalitarismo estava em declínio e a democracia ganhava força. A população, que anteriormente temia o autoritarismo, agora reconhecia que a democracia era a única via para o progresso e bem-estar. Assim, o discurso, embora marcando o início de um novo ciclo, não trouxe a promessa de mudanças que a Nação almejava, tornando-o, portanto, um discurso de Ano Novo, mas não de Ano Bom. | pt_BR |
dc.subject | Ano Novo; Getúlio Vargas; Promessa; Eleições; Plebiscito; Assembleia Constituinte; Totalitarismo | pt_BR |
dc.title | Microscópio (1945-01-11) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |