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Discute a proposta de construção de um novo entreposto para a pastorização do leite em Porto Alegre, enfatizando a necessidade de avaliar sua real utilidade antes de avançar. Embora o abandono das instalações atuais seja evidente, a substituição por um novo sistema não é garantida como benéfica. Destaca que a questão central não é apenas a modernização das máquinas, mas se a pastorização centralizada é necessária, considerando as condições de abastecimento de leite na cidade. Desde o início, algumas autoridades questionaram a eficácia da pastorização, argumentando que ela pode aumentar o custo do leite e criar uma falsa sensação de segurança em relação à sua qualidade. Levanta a importante questão de saber se essa prática é realmente uma necessidade higiênica ou apenas um pretexto para estabelecer um monopólio. Conclui que a viabilidade do investimento público em um novo entreposto deve ser avaliada somente após a confirmação de que a pastorização é indispensável para garantir a pureza do leite, evitando assim o uso inadequado de recursos públicos. |
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