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Discute as duas abordagens possíveis para evitar a realização de eleições no Brasil. A primeira consiste em repelir as eleições formalmente, enquanto a segunda envolve aceitá-las superficialmente para, posteriormente, torná-las ineficazes, prática que ele define como sabotagem. Inicialmente, havia uma resistência clara às eleições, mas com o tempo, essa oposição mudou para um apoio apressado, em que a realização das eleições se tornou urgente para os opositores. Critica essa pressa, afirmando que as eleições podem ser utilizadas de maneira improdutiva, sem um adequado alistamento eleitoral e sem as garantias essenciais já conquistadas. Observa que a proposta atual é a aceitação de uma simples carteira de identidade como documento suficiente para o voto, o que, segundo ele, não é sério. Argumenta que, para Getúlio Vargas, as únicas opções são: ou negar totalmente o pleito, como já fez, ou realizá-lo de forma legítima, com todas as garantias, mesmo que isso exija um tempo adicional. Qualquer outra solução, segundo ele, seria igualmente ruim. |
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