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Critica a situação política no Brasil, que ele considera uma farsa eleitoral. Observa que a campanha liberal e a subsequente revolução surgiram como uma resposta à prerrogativa do presidente de escolher seu sucessor, um problema agravado pela ausência de eleições verdadeiras, que se tornaram meros simulacros. A reforma do regime eleitoral, com a introdução do voto secreto, foi um dos pilares da candidatura de Getúlio Vargas, que prometeu transformar o sistema eleitoral em algo semelhante ao dos países mais avançados. Entretanto, após assumir o poder, Vargas demorou a cumprir essa promessa, levando a uma nova revolução para garantir a verdadeira representação popular. Destaca que a implementação do Código Eleitoral, que confiaria ao Poder Judiciário a responsabilidade por todo o processo eleitoral, deveria ser uma conquista celebrada. No entanto, ele expressa preocupação com a proposta de eleições iminentes, questionando se essas seriam genuínas ou apenas uma continuação da manipulação do passado. Para ele, as eleições devem ser verdadeiramente democráticas, garantindo o direito de todos os cidadãos de participar, a restauração das liberdades fundamentais e a supervisão do Poder Judiciário. A falta desses elementos resultaria em uma farsa, que não seria aceita pela população. Conclui que a aplicação do Código Eleitoral é essencial para atender aos anseios populares e alinhar o Brasil com seus compromissos internacionais. |
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