Resumo:
Discute sobre a nova fronteira oriental da Polônia, que, segundo ele, deve seguir a linha Curzon. Critica o Tratado de Versalhes por ter ampliado o território polonês em detrimento da Rússia, que estava ausente no momento das negociações. Considera a nova demarcação uma reparação justa, desde que não envolva a incorporação de regiões claramente alemãs ao território polonês. Se a Polônia perder territórios que não lhe pertencem legitimamente, não deveria haver compensação. Por outro lado, se os territórios que a Alemanha perder forem verdadeiramente polacos, a anexação à Polônia deve ser considerada uma questão de justiça, não uma compensação por uma injustiça. Questiona a lógica de compensar a Polônia pela perda de território, considerando que isso poderia agravar ainda mais as tensões e criar novas injustiças. Expressa sua preocupação de que, apesar das promessas de paz, a política de equilíbrio de poder persista, perpetuando ciclos de conflitos e levando a civilização à ruína. Em suma, advoga por um entendimento mais justo das fronteiras, que não se baseie em compensações que possam causar novas injustiças.