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Critica a justificativa apresentada por Getúlio Vargas para a implantação do Estado Novo, destacando que, embora a narrativa possa impressionar os mais jovens, aqueles que vivenciaram a época conhecem bem as causas subjacentes. Argumenta que, se Vargas alega que o comunismo, o nazismo, a ameaça da guerra e a violência da campanha eleitoral justificaram seu golpe de Estado, então, com a suposta superação dessas ameaças, o país deveria retornar à normalidade democrática. Observa que Vargas acredita que o totalitarismo foi derrotado, que o comunismo não é mais uma ameaça e que a guerra está se aproximando do fim. Assim, argumenta que o governo de Vargas tem a obrigação de democratizar o Brasil, em vez de reforçar seu regime autoritário, como ocorreu com o Ato Adicional. Conclui que a violência da nova campanha política pode até superar a da campanha Liberal, o que exigiria uma reflexão crítica sobre o cenário político atual e suas implicações para o futuro da democracia no país. |
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