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Critica o discurso de Getúlio Vargas, que prevê uma possível anarquia no Brasil ao retorno dos soldados que lutaram na Europa. Vargas sugere que, após a guerra, o país poderá estar dominado por paixões subalternas, enquanto Pilla argumenta que essa visão é uma distorção da realidade. Para ele, a agitação popular que percorre o país é um sinal positivo de um despertar democrático e não uma desordem sem nexo. Ressalta que a nação está cansada do regime autoritário imposto em 1937 e que a população deseja a volta à democracia como uma forma de salvação. Critica a cegueira de Vargas ao não reconhecer a insatisfação do povo e a urgência de recuperar a liberdade. Enfatiza que, ao ignorar os anseios da população, Vargas e seu governo estão criando um terreno fértil para a desordem, enquanto o verdadeiro desafio é atender à demanda popular por uma participação política efetiva e democrática. Assim, ele defende que a luta pela democracia é fundamental e necessária, longe de ser uma ameaça à ordem pública. |
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