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Critica a promessa de eleições iminentes feita pelo governo, enfatizando que a eleição vai além do simples ato de votar; ela envolve um processo completo que inclui a inscrição dos cidadãos, a apuração dos votos e a posse dos eleitos. Alerta que qualquer falsificação em uma dessas fases compromete a legitimidade de todo o processo eleitoral. Argumenta que o governo atual, que detém controle absoluto, usa táticas para simular a realização de eleições enquanto, na verdade, as nega. Aponta a estratégia da Ditadura de ganhar tempo e observa que, apesar de promessas de abrir as urnas após a guerra, nenhuma preparação real foi feita para alistar eleitores. A elaboração da nova lei eleitoral tem sido procrastinada, e mesmo quando for publicada, o tempo para o registro será insuficiente para muitos cidadãos. Assim, enquanto o ato eleitoral e a contagem de votos possam parecer legítimos, a fraude estará enraizada na fase de inscrição. Conclui que o povo brasileiro deseja apenas eleições genuínas, alertando para a necessidade de vigilância nesse processo. |
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