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A crítica é direcionada aos signatários da Advertência que se dirigem ao Partido, afirmando que não possuem a autoridade que reivindicam. Argumenta que o Diretório Central está extinto, não apenas formalmente devido ao término de seu mandato, mas também moralmente, uma vez que aceitou o decreto da Ditadura que dissolveu o Partido. Enfatiza que a maioria dos membros do Diretório colabora com o regime autoritário, traindo a luta pela liberdade que o Partido representava. A grande oportunidade de reconciliação com a democracia foi perdida por aqueles que ainda permanecem ligados à Ditadura, que não se uniram ao movimento democrático. Destaca a iminência das eleições, que se tornam um dilema crucial: escolher entre a continuidade do regime autoritário ou o retorno da democracia. Observa que, apesar da promessa de eleições, aqueles que assinaram a Advertência não romperam com a Ditadura e esperam por um candidato indicado por ela, demonstrando sua falta de compromisso com a causa democrática. Para ele, são "pecadores impenitentes", pois abandonaram a democracia em 1937 e ainda se opõem a ela em 1945. Por isso, conclui que os signatários não têm autoridade para se dirigir aos verdadeiros libertadores, apenas a quem, como eles, esqueceu as tradições e o programa do Partido. |
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