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Critica abertamente o regime autoritário e a postura obstrucionista da Ditadura brasileira, que busca evitar eleições livres e justas. Argumenta que, embora o governo de Getúlio Vargas não consiga evitar formalmente as eleições, tenta invalidá-las em seus aspectos essenciais. Destaca a declaração de Vargas sobre a intenção de buscar a renovação de autoridade através das urnas, feita em outubro anterior, e a subsequente nomeação de uma comissão para elaborar uma nova lei eleitoral apenas em março. Questiona a demora, sugerindo que o objetivo real do governo era ganhar tempo e desviar a atenção da verdadeira situação política. A nova lei, segundo Pilla, será uma tentativa de contornar a antiga, que já havia se mostrado eficaz e que poderia restaurar a democracia. Alerta para a possibilidade de uma burla no processo de alistamento eleitoral e conclama a população a se preparar para exigir eleições honestas e verdadeiras, enfatizando a necessidade de resistência à manipulação do regime. Reflete uma forte posição em favor da democracia e contra a manipulação política. |
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