Abstract:
Critica a formação de partidos nacionais sob a égide da Ditadura, destacando que a proposta atual é uma manobra política que visa dificultar a articulação eleitoral da oposição. Argumenta que a criação de partidos não pode ser feita por decreto, pois é necessário que certas condições essenciais estejam presentes no país. Lembra que, apesar das tentativas, os partidos nacionais não surgiram na República devido à falta dessas condições. Enfatiza que os partidos devem emergir de núcleos regionais antes de se consolidarem em uma estrutura nacional. A afirmação da Ditadura sobre a necessidade de partidos nacionais, portanto, é vista como uma estratégia de retardamento, que não contribuirá para o fortalecimento da verdadeira democracia. Em vez de facilitar o surgimento de partidos organizados em torno de ideias e programas, essa abordagem somente dificultará ainda mais a criação de forças políticas genuínas. Assim, conclui que essa exigência deve ser reconhecida como uma manobra e que é fundamental combatê-la.