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Critica a legitimidade do governo da Ditadura e a capacidade do presidente Getúlio Vargas de conduzir eleições justas. Segundo ele, a Ditadura não possui título legal para governar e suas ações são nulas, derivadas de um poder ilegítimo que se sustenta pela força. Destaca que, após anos de destruição, o Poder Judiciário permanece fiel à Constituição e deve assumir a responsabilidade do governo em momentos de acefalia, como o atual. Reitera que, para garantir eleições verdadeiras e legítimas, Vargas deve entregar a chefia da Nação ao presidente do Supremo Tribunal Federal. Também menciona a trajetória de Vargas, desde suas promessas em 1929 como candidato da Aliança Liberal até a traição dessas esperanças ao instaurar a Ditadura. A sua manobra atual, de convocar eleições, é vista como uma tentativa de legitimar sua permanência no poder. Critica a candidatura do general Eurico Dutra, percebendo-a como uma cortina de fumaça para disfarçar as intenções de Vargas. Conclui que a Nação enfrenta uma crise de legalidade e confiança, necessitando de uma solução urgente para restaurar a democracia. |
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