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No contexto do Brasil, Pilla destaca um fenômeno incomum: o pacifismo das esquerdas, especialmente do comunismo, que historicamente se opõe à ordem estabelecida. Este novo posicionamento pode indicar um movimento em direção à democracia, embora ressalte que a verdadeira democracia não se resume a promessas de eleições ou anistia, mas requer segurança na lei e independência do arbítrio. Reconhece que o país ainda não alcançou plena democracia, mas está em um caminho de progresso que exige paciência e confiança. A falta de segurança legal e a incerteza sobre o futuro dificultam a confiança do povo. Enfatiza que, apesar de concordar com a esquerda sobre a necessidade de paz, essa paz deve ser autêntica e sem receios. Questiona como será possível garantir essa paz enquanto o Brasil permanece vulnerável às manobras e ações do governo de Getúlio Vargas. Expressa dúvida sobre a capacidade de Luiz Carlos Prestes, líder da esquerda, em ser um fiador das ações do ditador, sugerindo uma desconfiança generalizada nas intenções do governo. |
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