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Critica fortemente a postura de Getúlio Vargas e a precariedade de sua legitimidade, tanto jurídica quanto moral. Destaca que, após o discurso de 1º de maio, Vargas demonstrou não estar apto para presidir as eleições de forma livre e honesta. Argumenta que a ditadura agravou o apego de Vargas ao poder e seu desdém pelo sufrágio popular. O discurso presidencial, marcado pela truculência e parcialidade, em vez de uma postura serena e imparcial própria de um chefe de Estado, teria dissipado qualquer ilusão de que Vargas poderia agir de maneira democrática. Menciona que Eduardo Gomes, candidato democrático, limitou-se a apresentar uma argumentação jurídica clara e objetiva, sem atacar a pessoa de Vargas. Isso, em contraste com a resposta de Vargas, que mais parecia a de um líder de facção do que de um magistrado. No final, defende que a transferência do poder para a magistratura seria essencial, não apenas por motivos legais, mas também por razões morais, considerando o apego de Vargas ao regime que criou e sua incapacidade de agir como um líder democrático. |
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