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Responde à acusação de Luiz Carlos Prestes de ser reacionário, alegando que tal rotulação é infundada. Justifica sua crítica ao regime autoritário de Getúlio Vargas, afirmando que suas condenações a certos movimentos internacionais, como os "Elias" na Grécia e o governo polonês de Lublin, foram mal interpretadas. Esclarece que seu objetivo foi criticar a violência e o golpismo, não defender qualquer governo específico. Ao mencionar a Grécia, discorre sobre a luta interna entre facções que se opõem à verdadeira liberdade, ressaltando que essa luta é uma negação da democracia, que ele defende. Distingue entre o "golpismo em ato", que nega a democracia, e o "golpismo em potência", que, segundo ele, poderia restabelecer a democracia. Argumenta que, enquanto ele se posiciona contra a violência que nega os princípios democráticos, Prestes parece estar apoiando uma forma de golpismo que apenas gera confusão. Para Pilla, a verdadeira luta pela democracia exige que os democratas reajam à corrupção e à violência, mesmo que isso signifique se opor a outros que, sob a fachada de democratas, promovem a desordem. Assim, aceita ser chamado de reacionário se isso significa defender princípios democráticos diante da hipocrisia e do extremismo. |
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