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Discute a percepção dos operários sobre a suposta benemerência de Getúlio Vargas em relação às reformas sociais. Argumenta que a legislação trabalhista no Brasil é resultado de uma evolução natural e de compromissos da campanha liberal de 1929, e não uma criação exclusiva do governo Vargas. Desafia Antônio a reavaliar a dívida que ele e outros operários sentem em relação ao Ditador, sugerindo que é essencial considerar não apenas os benefícios recebidos, mas também as contribuições feitas por eles e seus empregadores. Questiona a legitimidade dos benefícios que Vargas afirma ter proporcionado, como o salário mínimo e a proteção social, argumentando que essas medidas muitas vezes não são suficientes para garantir uma vida digna. Destaca que os operários pagam por essas proteções através de altas contribuições. Para ele, a conta apresentada por Vargas é manipulada e não reflete a realidade. Conclui que, ao revisar cuidadosamente essa "conta", os operários podem descobrir que, na verdade, Vargas deve mais a eles do que eles a ele. Em resumo, instiga os trabalhadores a uma reflexão crítica sobre a relação com o governo Vargas, sugerindo que a verdadeira dívida pode ser inversa à que acreditam ter, e que é fundamental examinar os fatos com um olhar mais crítico e analítico. |
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