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dc.contributor.author Pilla, Raul
dc.date.accessioned 2024-10-10T12:18:14Z
dc.date.available 2024-10-10T12:18:14Z
dc.date.issued 1945-06-17
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/20.500.11959/6210
dc.description.abstract Aborda a celebração do retorno do Corpo Expedicionário Brasileiro é marcada por uma crítica contundente à realidade política do Brasil. Apesar das festividades planejadas e da homenagem que um monumento representa, Expressa preocupação com a decepção que os soldados enfrentarão ao voltarem para casa. Eles lutaram pela democracia e liberdade na Europa, mas ao chegarem, se depararão com uma distorção da democracia e uma transigência com a liberdade. Critica a lei eleitoral manipulada para favorecer uma política corrupta e denuncia a candidatura do ministro da Guerra, um dos responsáveis pelo golpe ditatorial de Getúlio Vargas em 1937. O retorno dos expedicionários coincide com a continuidade da ditadura, com figuras fascistas permanecendo no governo. Enfatiza a contradição de os soldados, que combateram regimes totalitários, encontrarem em seu país não eleições legítimas, mas uma farsa degradante, e um governo que conspira contra a democracia. Ressalta a falta de respeito pelos compromissos democráticos e a exploração de preconceitos e paixões populares para sustentar a permanência de Vargas no poder. A recepção preparada pelo Ministério do Trabalho, simbolizada pelo slogan “Queremos Getúlio”, reflete a hipocrisia da situação, contrastando a bravura dos expedicionários com a realidade opressiva que os aguarda. pt_BR
dc.subject Corpo Expedicionário; Democracia; Liberdade; Lei eleitoral; Getúlio Vargas; Governo pt_BR
dc.title A Recepção (1945-06-17) pt_BR
dc.type Other pt_BR


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