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Argumenta que a Ditadura, ao privar os cidadãos de sua liberdade, também os expropriou de uma parte significativa dos frutos de seu trabalho. Embora os salários possam ter aumentado, o custo de vida disparou, resultando em uma diminuição do poder aquisitivo dos trabalhadores. Explica que a inflação, definida como o excesso de moeda em circulação, é um dos principais responsáveis por essa situação, sendo mais severa no Brasil em comparação com países que enfrentam condições de guerra. Critica a gestão econômica do governo de Getúlio Vargas, que, segundo ele, gastou irresponsavelmente em obras suntuárias e monumentos, desviando recursos que poderiam ter sido usados para melhorar as condições de vida da população. Essa prática não apenas elevou os preços, mas também contribuiu para uma escassez de mercadorias essenciais. Enfatiza que, apesar de a guerra ter influenciado a inflação, a Ditadura é responsável por sua gravidade no Brasil, destacando a incapacidade do governo em implementar medidas eficazes para mitigar a crise. Conclui que a inflação é o "grande ladrão" que rouba os trabalhadores diariamente, resultando em um ciclo vicioso que prejudica ainda mais a classe trabalhadora. |
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