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Analisa o decreto-lei n.º 7.660, argumentando que ele é uma estratégia política da Ditadura destinada a silenciar adversários, e não uma medida genuína para combater monopólios e "trusts". Critica a tentativa do governo de associar essa legislação àquelas dos Estados Unidos, que visam a liberdade econômica, enquanto a lei brasileira serve como uma ferramenta de opressão. Ressalta que, se o governo realmente quisesse combater monopólios, deveria começar extinguindo os institutos de produção que criou e que agora atuam como monopólios oficiais, prejudicando pequenos produtores e consumidores. Destaca a disparidade entre a produção e os preços dos produtos básicos, como açúcar e café, que aumentaram devido às limitações impostas pelo governo. O Instituto do Açúcar e o Instituto do Pinho, segundo ele, são exemplos de como o governo limita a produção sob o pretexto de proteger o mercado, resultando em escassez e elevação de preços. Denuncia a hipocrisia do governo ao afirmar ser defensor do povo enquanto perpetua estruturas monopolistas que beneficiam poucos. Conclui que o verdadeiro objetivo do decreto não é combater monopólios, mas, na verdade, manter os interesses de uma elite privilegiada, revelando a aberração do sistema político brasileiro. |
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