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Discute a dissolução moral como o maior mal das ditaduras, considerando que os estragos econômicos, embora sérios, são reparáveis. Destaca que o caráter moral deteriorado pela opressão resulta em uma falta de capacidade de reação, ao contrário dos danos materiais, que, em sua gravidade, podem inspirar resistência. Aponta a juventude como um elemento crucial para essa resistência, ressaltando que a geração atual, que deveria estar na vanguarda, foi moldada pelo cinismo e pela descrença em princípios morais e compromissos políticos. Enquanto as gerações mais velhas podem compreender melhor o valor da liberdade, faltam-lhes o entusiasmo e a vitalidade para resistir à corrupção moral. Em contraste, os jovens, ainda imunes à desmoralização, têm a responsabilidade de se engajar na luta pela regeneração moral. Eles devem despertar os apáticos, encorajar os tímidos e educar os ignorantes. Enfatiza que a mocidade não deve recusar esse papel histórico, citando o manifesto da ala jovem da União Democrática Nacional como um exemplo de sua disposição para a ação. A falha da ditadura em corromper a juventude é vista como sua grande fraqueza, pois é esta geração que agora detém a tocha da liberdade, pronta para reavivar os valores democráticos e restaurar a moralidade em seu país. |
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