Resumo:
Critica a hipocrisia dos defensores da ditadura de Getúlio Vargas, que tentam transformar uma causa má em boa. Aponta que os apologistas do governo reconhecem, após anos de ditadura, a existência de monopólios e "trusts" que afetam gêneros essenciais, mas não aplicam o Decreto-Lei nº 7.666 para combatê-los. Observa que a ditadura poderia facilmente eliminar esses monopólios, já que foram criados e mantidos pelo próprio governo, questionando assim a responsabilidade de Vargas. Explica que a origem desses monopólios remonta ao governo de Vargas no Rio Grande do Sul, onde sindicatos foram formados sob o pretexto de proteger a produção. Menciona que a oposição sempre lutou contra essas instituições, até mesmo propondo a sua supressão em acordos políticos. Após o golpe de 1937, os monopólios que deveriam ser eliminados se nacionalizaram e se espalharam pelo país. Desafia a narrativa oficial, afirmando que a verdadeira responsabilidade pela carestia e pelos monopólios recai sobre Vargas e seu governo, que os alimentou e manteve, enquanto ele, sempre se opôs a essas práticas. Denuncia a manipulação da informação e o uso do Decreto-Lei como uma arma política, em vez de uma ferramenta de reforma genuína.