Resumo:
Critica a manipulação do regime de Getúlio Vargas e a tentativa das classes armadas de se eximirem de responsabilidades pela situação política atual. Afirma que, apesar das promessas de realizar eleições no prazo estipulado, isso não garante a legitimidade do processo eleitoral. Destaca que, para que as eleições sejam verdadeiramente significativas, é necessário que respeitem os princípios democráticos e não sejam apenas uma formalidade. Aponta que a atual legislação eleitoral foi elaborada para facilitar fraudes, restringindo o alistamento e eliminando a participação do eleitorado independente. Além disso, menciona a corrupção e a coação promovidas por altos funcionários do governo, que comprometem ainda mais a integridade do processo. Para ele, a responsabilidade das classes armadas só será plenamente cumprida se as eleições forem livres e representarem genuinamente a vontade da população. Conclui que, embora as eleições estejam programadas, a verdadeira expressão da consciência nacional depende de um processo eleitoral justo e transparente.