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Discute o impacto dos monopólios oficiais no Brasil sob o governo de Getúlio Vargas, afirmando que esses monopólios têm encarecido os preços dos produtos básicos, como o açúcar. Destaca a escassez desse item e menciona um artigo de um jornal local que explica que comerciantes retiveram mercadorias, antecipando um aumento de preços. Critica a ação do Instituto do Açúcar, que, segundo ele, manipula o mercado como um açambarcador, elevando os preços ao invés de regular a oferta. Além disso, relata a situação dos trabalhadores avulsos do porto, que conseguiram um aumento de 20% em seus salários. No entanto, ele argumenta que essa concessão foi anunciada tardiamente e excluiu aqueles que foram demitidos antes do anúncio, o que demonstra a ineficácia das medidas do governo. Sugere que a Ditadura não encontrou outro meio de reduzir os preços além de restringir a liberdade de expressão, fechando estações de rádio e confiscando jornais. Conclui enfatizando a hipocrisia da abordagem paternalista do governo, que, ao invés de solucionar os problemas econômicos, apenas perpetua a exploração e o sofrimento dos trabalhadores. Revela uma crítica contundente à política econômica da época e à manipulação do governo sobre a realidade social e econômica do país. |
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